Abaixo, nossa palhinha dessa noite! (fotos: Bárbara Campos)
Babado Forte de Regiana Antonini - da música Você vai me seguir
Com Mariana Santos, Thais Lopes e Renato Albuquerque.
Direção: Leandro Goulart
Invicta de Cristina Fagundes - da música Querido Diário
Com Zé Auro Travassos, Jorge Neves e Cláudia Sardinha.
Direção: Lincoln Vargas
A Fila Anda de Carla Faour - da música Geni
Com Ana Paula Novellino e participações.
Direção: Alexandre Bordallo
Descontrução de Leandro Muniz - da música Construção
Com Pia Manfroni e Marcelo Dias.
Direção: Luiz Otavio Talu
Os Livros não são tão pesados de Renata Mizrahi - da música Trocando em Miúdos
Com cacau Berredo e Flavia ESpírito Santo.
Direção: Wendell Bendelack
Uma Linda Noite que se Encerra de Diego Molina - da música Folhetim
Com Marino Rocha e Mariana Consoli.
Direção: Diego Molina.
E o nosso querido músico: Aldo Medeiros.
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E as cenas que foram parar no youtube após votação do público foram:
Babado Forte, de Regiana Antonini (clique aqui e assista)
Invicta, de Cristina Fagundes (clique aqui e assista)
E confiram os textos na íntegra!
INVICTA – de Cristina Fagundes
Da música Querido Diário
Senhor e jovem sentados numa mesa de jantar, clima de cerimônia.
ARNALDO – Gostou da comida?
AFONSINHO – Muito boa seu Arnaldo.
ARNALDO – E da minha filha?
AFONSINHO – oi?
ARNALDO – Gosta da minha filha?
AFONSINHO – Mas é claro, gosto muito.
ARNALDO – Mas provou?
AFONSINHO – Não. Que idéia.
ARNALDO – Então como pode saber se gosta ou não?
AFONSINHO –Seu Arnaldo, a Alicinha foi minha primeira e única namorada até hoje.
ARNALDO – Mas não sente curiosidade?
AFONSINHO – Sinto mas...
ARNALDO – Não sente vontade de saber como ela é?
AFONSINHO – Ora, seu Arnaldo, tudo tem seu tempo.
ARNALDO – Vai esperar então até o casamento?
AFONSINHO – Foi o que combinamos. (desconfortável) Ela não vem?
ARNALDO - Daqui a pouco. Oito anos de namoro e minha filha continua invicta.
Silêncio.
ARNALDO – Intocada. (tempinho) Mas nenhuma brincadeira entre vocês? Nada?
AFONSINHO – Nada Seu Arnaldo.
ARNALDO – Nesse tempo todo, oito anos? Você deve ter tentando não?
AFONSINHO – Eu respeito muito a sua filha.
ARNALDO – Mas é natural, você é jovem e deve ter vontade. É natural. Pode me dizer.
AFONSINHO – Nunca toquei um dedo na Alicinha.
ARNALDO – Mas por quê?
AFONSINHO – Ela me pediu para esperar.
ARNALDO: Esperar?
AFONSINHO: É esperar. Você sabe, ela só quer depois do casamento.
ARNALDO: (quer) O quê?
AFONSINHO: Ah, Seu Arnaldo, você sabe.
ARNALDO - Hum... (tempinho) Mas você não acha estranho?
AFONSINHO – O quê?
ARNALDO – Tanto pudor? Tanto recato da minha filha?
AFONSINHO – Não.
ARNALDO –Hoje em dia o sujeito é apresentado para a moça e no minuto seguinte já está na cama com ela. È o fim do pudor, meu filho. Mesmo assim, você e a minha filha nunca... oito anos e até hoje nunca. Não é esquisito? Afinal, vocês já são noivos. Já são noivos!
AFONSINHO – Eu sei mas é que nós combinamos que/
ARNALDO – Alicinha é moça, tá na flor da idade.
AFONSINHO – Mas...
ARNALDO - Vocês já deviam ter cruzado o sinal, não acha?
AFONSINHO – O quê?
ARNALDO – Já deveriam estar fazendo coisas escondidos.
AFONSINHO – ...
ARNALDO – Tá se agarrando pelos cantos, você sabe, fazendo uma sacanagem. Vocês fazem isso?
AFONSINHO – ...
ARNALDO – Responde? Vocês fazem isso? Aposto que você nunca viu minha filha nua, viu?
AFONSINHO – ...
ARANALDO – Fala pra mim, você já viu a minha filha nua? Viu?
AFONSINHO – Não.
ARNALDO – Fala mais alto! Viu ou não viu a minha filha pelada?
AFONSINHO – Não!
ARNALDO – Nua em pêlo?
AFONSINHO – Não vi! Juro que não vi! Ela não deixa!
ARNALDO – O quê?
AFONSINHO – A Alicinha não deixa!
ARNALDO – Não deixa? Mas não deixa por que? Fala!
AFONSINHO – Ela tem vergonha.
ARNALDO – Vergonha de quê?
AFONSINHO – Ora, vergonha.
ARNALDO – Mentira!
AFONSINHO – Juro por deus! Tem vergonha sim! Ela morre de vergonha.
ARNALDO – (solta o genro) Vergonha? Meu deus ,minha filhinha, tão linda, tão jovem e com vergonha, coitada. Na flor da idade e com vergonha. Depois ainda dizem que deus é justo.
AFONSINHO – Seu Arnaldo, mas qual o problema da Alicinha ter vergonha?
ARNALDO - Afonsinho senta. Eu vou te contar um negócio. Você já é noivo e precisa saber.Mas senta. A minha filha, bem a minha filha não é como as outras mulheres.
AFONSINHO – Eu sei.
ARNALDO - Escuta, a Licinha é diferente, Afonsinho, ela não é como as outras. A minha filha... bem... a minha filha não tem orifício. Veja só! Não tem orifício! Não pode amar! Você tá me entendendo?
AFONSINHO – (débil, tentando absorver) O quê?
ARNALDO – Você ama uma mulher sem orifício meu filho. Sem orifício. Quase uma santa! È por isso que até hoje nada. Compreendeu?
AFONSINHO – Mas o que...
ARNALDO – Cala a boca e escuta. Eu já pedi a Deus, já chorei, já rezei e nada, nada. Minha filha é igual a uma boneca, não tem orifício. Não pode copular entende? Qualquer lavadeira pode mas a minha filha não, minha filha não pode copular! Alicinha tá condenada a ser a mais pura das mulheres, a mais pura!
AFONSINHO – Do que que você tá falando?
ARNALDO – (em seu transe, transtornado) Ah, mas isso pode ser muito bom, você não acha? Ela nunca vai te trair Afonsinho! Nunca! Escuta! A mulher sem orifício não trai jamais! Veja só que vantagem, casar com uma mulher sem orifício!
AFONSINHO – Mas que loucura é essa?
ARNALDO – Eu provo. Eu provo!! Alicinha vem cá! Vem minha filha!
(ela entra na sala, com uma camisola, música, algo meio soturno)
ARNALDO – Mostra pra ele minha filha. Mostra!
AFONSINHO – Alicinha. Seu pai tá... (ela se vira em algum ângulo que só ele veja a vagina dela, levanta a camisola e mostra a vagina de boneca)
Mas que... (panico) Que isso? Que horror!!
ARNALDO - Eu sabia. (pra filha) Não falei? Ele vai embora. Não te quer mais minha filha. Viu só? Ele só queria o teu orifício. O orifício! Uma mulher sem orifício não tem mais valor! Não presta! Mas espera! Vem cá seu covarde! (O PAI PEGA ELE por trás e IMOBILIZA-O) – Vem aqui se despede ao menos da tua noiva.
AFONSINHO – (culpado e em choque ainda) Alicinha, eu... eu sinto muito... eu...
LICINHA – Tudo bem, Afonsinho. Tudo bem. Eu te entendo. Eu no seu lugar também não ia querer me casar com uma mulher assim, sem orifício, aleijada. A menos, é claro... que eu também fosse assim, né? Defeituoso. O amor precisa de igualdade para existir. Então, você me perdoa Afonsinho, me perdoa, viu meu anjo, mas o que eu vou fazer agora vai ser pro nosso bem. (vai abrindo a braguilha dele). Afonsinho, agora nada mais vai nos separar. Nada! (levanta um facão. Black out - ela vai cortar o membro dele). Música sobe, luz cai, grito de Afonsinho no escuro.
TREVAS.
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BABADO FORTE
(inspirado na música “Você vai me Seguir” de Chico Buarque)
REGIANA ANTONINI
FUMAÇA. MUSICA DE SUSPENSE. NINA ANDA POR UMA RUA. ALGUÉM ATRÁS DELA. ELA PÁRA E A PESSOA – QUE ESTÁ ENCAPUZADA PÁRA TAMBÉM. NINA ANDA, A PESSOA ANDA. NINA ANDA RÁPIDO E A PESSOA FAZ A MESMA COISA. NINA PÁRA E SE VIRA PARA A PESSOA QUE A SEGUE.
NINA – Quem é você?
A PESSOA RETIRA O CAPUZ. É VÂNIA.
NINA – Você?
VANIA – Eu mesma!
NINA – O que você quer? Por quê está mês seguindo?
VANIA - Eu vou te seguir aonde quer que você vá!
NINA – Ai, meu Deus! (QUEBRA) Que saco, hein!
MÚSICA TEMA. A CENA SE DESFAZ. A MÚICA MIXA NUMA OUTRA, DE TAMBOR DE TERREIRO DE MACUMBA. NINA ESTÁ AGORA EM FRENTE À UMA MESA DE UM PAI DE SANTO: PAI TONHÃO ABRE CAMINHO.
NINA – Então, Pai Tonhão Abre Caminho, o que o senhor tá vendo?
PAI TONHÃO – É, minha fia, teus caminho tão fechado! Tão trancado! A coisa tá danada! Olha, vou te dizer uma coisa para ti: tem muita pedra no teu caminho. Oxxeee! Esse homi que tu quer tá enfeitiçado por outra!
NINA – Eu sabia! Tinha certeza!
PAI TONHÃO – Tá vendo esse caramujinho aqui?
NINA – Tô!
PAI TONHÃO – É a outra!
NINA – Filha da puta!
PAI TONHÃO – Ela fez trabalho dos bão, pro teu homi ficar na mão dela! (FECHA OS OLHOS E FICA MEIO TONTO) Opa! (FALA PRO NADA) Quê que é? Eita! É o quê? Jura? É isso mesmo?
Vou dizer! (P/NINA) Essa mulher é perigosa! Costurou o teu nome mais o nome do teu homi na boca de uma cascavel venenosa!
NINA – Cruzes!
PAI TONHÃO – Matou a cobra e enterrou a bicha num canteiro de cemitério!
NINA – Ai, meu Deus! Eu tô até passando mal!
PAI (ESCUTANDO VOZ) É o quê? É o quê? Tá dando interferência! Fale mais alto! Sei... sei... anham... sei... formou! (PARA NINA) É o que eu digo minha fia: o diabo faz as panela, mas num sabe fazer as tampa! Eu com a ajuda dos meus guia, vou desfazer esse trabalho que fizero pra tu!
NINA – Jura? Deus lhe abençoe!
PAI – Deus vai ter que abençoar é tu! Porque praga de mulher traída é foda! Esse homi traiu a mulé dele com tu, num foi?
NINA – Foi... mas... na verdade, ele já tava se separando dela...
PAI – Tava? E alguém disse isso pra ela? Minha fia, homi é tudo igual! Quando quer transar com outra, e é cumprumitido, a cantada é a merma: “tô me separando”! Mentira!
NINA – Mas eu amo ele, pai Tonhão!
PAI – Tu quer ele pra tu, né?
NINA – Quero! Quero ele só pra mim!
PAI (ESCUTA VOZ) – É o quê? Eita! Como é que é? Amanhã? Tá certo. Num tem volta! Entendi! (FALA PRA NINA) A entidade disse que a gente desfaz o trabalho da outra e despois no mermo dia faz outro trabalho pra tu, pra trazer a pessoa amada em três dia! Mas ó: o babado é forte!
NINA – Adoro um babado forte! Ai, meu pai! Esse homem vai ser meu!
PAI – Mas, ó: não tem volta! Vamo ter que fazer tudo muito direitinho! Tome (ENTREGA LISTA DE COMPRAS PARA ELA) Tu tem que comprar tudo isso aí! Mas tu confere direito! E volta aqui amanhã!
MÚSICA TAMBOR. VOLTA PARA A CENA NA RUA ENTRE NINA E VÂNIA.
NINA – Eu não tenho culpa do Chico ter te abandonado!
VANIA – É claro que tem! Você é uma destruidora de lares!
NINA – Não, não! Conheci o Chico na sala de espera de um laboratório. Ele ia fazer um exame de sangue e eu estava esperando o resultado de uma radiografia! A gente se olhou e... sei lá... eu senti uma... “coisa” dentro de mim... um fogo subindo!
VANIA – Você é muito vagabunda mesmo!
NINA – Não sou não! Isso nunca tinha me acontecido antes. Sou uma mulher muito séria, tá entendendo? Quando eu vi, já tava no banheiro transando com ele! Nem sabia o nome dele! Coisa de outra vida! Tenho certeza!
VANIA – Eu também! Você deve ter sido uma vagabunda de quinta na outra vida! E aí, tá se aperfeiçoando cada vez mais agora, nessa sua vidinha cafajeste!
NINA – Olha quem fala! Você é tão filha da puta quanto eu! Você costurou meu nome junto com o dele na boca de uma cascavel! Eu sei de tudo! E vou contar tudo pra ele!
VANIA – Vai?
MUSICA TAMBOR. NINA COMO SE ESTIVESSE NUMA PRAIA, JUNTO COM PAI TONHÃO. UM BARQUINHO DAQUELES DE OFERENDA, COM 2 BONECAS TIPO BARBIE: 1 VESTIDA DE NOIVA E OUTRA VESTIDA DE NOIVO. FLORES, FRUTAS, GARRAFA DE CACHAÇA.
PAI – Tu tem certeza que tu quer isso, né mia fia?
NINA – Tenho, lógico!
PAI – Tô perguntando, porque a gente tem que ter muito cuidado com aquilo que a gente pede nas nossas prece, pois pode ser concedido!
NINA – Eu sei o que eu quero Pai Tonhão: eu quero esse homem pra mim! O Chico é o amor da minha vida!
PAI – Então vamo dar prosseguimento aos nosso trabalho! Empurra o barquinho pro mar e diz: “Você vai me seguir aonde quer que eu vá...”
NINA - “Você vai me seguir aonde quer que eu vá...”
PAI - Você vai me servir, você vai se curvar...
NINA - Você vai me servir, você vai se curvar...
PAI - Você vai me sorrir... você vai me adorar...
NINA - Você vai me sorrir... você vai me adorar...
ELES REPETEM O PEDIDO E SUAS VOZES SE MISTURAM AO SOM DE UM TAMBOR. VOLTA PRA CENA DE RUA ENTRE VÂNIA E NINA.
VANIA – Quer saber: o Chico é péssimo de cama!
NINA – Eu não acho!
VANIA – Eu também não achava, mas comecei a achar... Aliás, o meu forte nunca foi homem! Sempre gostei de mulher!
NINA – Bem que eu sempre te achei um pouco estranha... mas aí o Chico me contou que você é lutadora de Boxe...
VANIA – Eu bato bem!
NINA – Oi?
VANIA – Quebro a pessoa! Parto ela ao meio!
NINA – Imagino... Ai, meu pai! Era só o que me faltava...
VANIA – Fica tranqüila... eu não vou bater em você! Não quero fazer nada contra você! Pelo contrário... eu quero é.... te conhecer melhor...
NINA – Como... como assim... hein?
VANIA – Sei lá! Só sei que de uns dois dias pra cá, eu não paro de pensar em você! Comecei a te seguir... a te adorar...
NINA – Pára! Eu, hein! Quê isso, gente? Olha só Vânia: eu preciso resolver um babado! Um babado forte! Segura a cena!
MUSICA TAMBOR. NINA E PAI DE SANTO NA MESA JOGANDO.
NINA – Alguma coisa deu errado Pai Tonhão! Você falou que ia trazer o Chico de volta pra mim em 3 dias! Só que quem apareceu e grudou em mim foi a mulher dele! A boxeadora! A que fez o trabalho com a cascavel, lembra? A tal Vânia! Quer dizer, Vanhão!
PAI – Ê, ê! Será que o trabalho voltou pra ela? Ê, ê! Eu tô vendo aqui... Seus caminho se abriram! Só que tu pegou um desvio de rota! Viche Maria: tem uma pedrona no seu caminho! Eita Vanhão da porra! Tá vendo esse caramujo grande aqui? É ela!
NINA – Filha da puta!
PAI – É mia fia, a coisa num tem volta não!
NINA – Como assim? Manda essa Vanhão embora! Cadê o Chico?
PAI – (ESCUTA VOZ) – É o quê? Eita! Não acredito! Será? Arre égua! A entidade tá perguntando se tu conferiu o material antes de fazer os trabalho.
NINA – Conferi. Levei o barquinho, sete rosas brancas, uma cachaça... ai meu Deus, será que a entidade não gostou da marca da cachaça?
PAI – Não, santo que é santo toma todas! E os boneco, os noivo?
NINA – Ué, tavam lá. Robei 2 Barbie da minha sobrinha. Vesti uma de noiva e outra de noivo!
PAI – Puta merda!
NINA – Oi?
PAI – Tu fez tudo errado minha fia! Duas boneca Barbie se casando? Tá aí a Vanhão! Foi tu que pediu!
NINA – Mas é que eu não achei o Bem!
PAI – Que Bem?
NINA – Bem, o namorado da Barbie! Aí, pus outra no lugar dele! (SE TOCA) Ai, meu Deus!
PAI – Tu entendeu a merda que tu fez?
NINA – O pior foi pedir pra ela me seguir, me seduzir, me possuir...
PAI – Te infernizar! Éeee ela vai te infernizar! Agora agüenta!
CENA VOLTA PARA A RUA ENTRE VANIA E NINA.
NINA – Olha só... aconteceu um pequeno ruído na comunicação...
VANIA – Eu quero você!
NINA – Eu... eu... eu sei que você me quer... mas...olha só... isso que você tá sentindo não é real!
VANIA – Tá me chamando de mentirosa, gata?
NINA – Não! De jeito nenhum! A culpa é minha! É que eu fiz uma bobagem... zinha! Coisa boba mesmo! Eu fiz um trabalhinho na macumba... coisinha muito simples... eu fiz esse trabalhinho pra ter o Chico de volta na minha vida...
VANIA – Impossível! O Chico tá morto! Eu matei o Chico!
NINA – Você o quê?
VANIA – Matei ele! Simples! Agarrei o pescoço dele e pá! Quebrei! Tudo isso pra ficar com você!
NINA – Você é louca!
VANIA – Louca por você menina! Menina, me... nina, Nina!
NINA – Ai, meu Deus! E agora?
VANIA – Agora, eu vou ser toda sua! E você toda minha! Agora, eu vou te seguir aonde quer que você vá! Você vai me agredir, mas vai se acostumar... você vai me adorar... Você vai me sorrir, você vai se enfeitar! Você vai me cobrir e me ninar. Me... nina! Me... nina! Nina!
VAI PRA CIMA DELA, A COBRE COM A CAPA E A LEVA. SAEM DE CENA. MUSICA NA PARTE FINAL “ME NINAR ME NINA, NINA”.
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